terça-feira, 20 de setembro de 2011

20/09 - Encontro com Fábio Sgroi

Fábio começou o encontro desenhando um lobisomem para a turma do 4°D. E enquanto ele desenhava conversaram sobre O Livro do Lobisomem, escrito e ilustrado pelo Fábio. Se você não conhece esse livro, leia, porque é muito bom! Garanto que você vai descobrir muitas coisas que não sabe sobre os mistérios do lobisomem.


Depois, Fábio perguntou aos alunos se sabiam para que serve a ilustração? Ao que alguns responderam: para o livro ficar mais bonito, mais engraçado, para a gente entender mais fácil, para mostrar o que está acontecendo.
Ele apresentou-nos um de seus livros Ser humano é... de um jeito muito interessante. Foi mostrando as imagens e fazendo perguntas, mediando nossa relação com as ilustrações e nos fazendo observar mais atentamente e pensar a respeito do que estávamos vendo.


Num primeiro momento, observamos que a história pode ser contada apenas por meio das ilustrações.
Fábio ressaltou que as ilustrações também tem uma função, além das citadas pelos alunos que é contar a história. A ilustração deve dizer algo mais que o texto, pois se for para dizer a mesma coisa, o desenho é desnecessário. A ilustração complementa e acrescenta coisas ao texto, ajuda a construir a mensagem da história.


Ao observar imagens, Fábio nos deu a dica de que a primeira coisa é não ter medo delas, nem sempre precisamos entendê-las, podemos apenas olhar para elas e sentir algo. Nesse nosso contato com a imagem devemos pensar sobre elas, decifrá-las, desafiá-las e nos deixar ser desafiados por elas.


Quando pensamos em algumas coisa, o que vem na nossa cabeça é, em geral, uma imagem e não uma palavra. Cada um de nós pensa de um jeito, de acordo com nossas referências e vivências. Somos diferentes e quando desenhamos, nosso desenho nunca vai ser igual ao de outra pessoa, pois cada um tem seu jeito de desenhar.
Fazer arte nada mais é do que pegar a imagem que se formou dentro da cabeça e colocar para fora. O artista considera que teve sucesso quando ele consegue concretizar a obra dele e quando aquilo corresponde ao que estava dentro da cabeça dele. E o mesmo acontece com a arte de escrever. Escritor e ilustrador são parceiros no trabalho de produção da história.
A imagem usa cores e formas para nos contar as coisas. Usamos desenho para expressar muitas coisas ou para explicá-las. Quando vamos explicar um caminho para alguém, por exemplo, fazemos um desenho (mapa).
Por fim, Fábio respondeu algumas perguntas dos alunos sobre os livros que escreveu, os que ilustrou, o que gosta de ler, alguns ilustradores que foram suas referências, e contou como foi ilustrar A incrível fábrica de xixi, cocô e pum, da Fátima Mesquita e A mulher que falava pára-choquês, de Marcelo Duarte.

Agradeço mais uma vez, ao Fábio, pela manhã enriquecedora e divertidíssima que nos proporcionou!

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