quarta-feira, 28 de setembro de 2011

3a. Semana Literária - Nosso "Muito obrigado"!

A 3a. Semana Literária acabou, mas a alegria, os aprendizados, o encantamento, a magia e o amor pela leitura permanecem conosco.
E que delícia que foi! Cada encontro foi especial e muito, mas muito precioso. E, mais uma vez, já dá para sentir que nossos objetivos estão sendo atingidos, alunos pegando cada vez mais livros emprestados e lendo, lendo, lendo!
Este ano foram quinze dias mergulhados no universo da leitura, que começaram a ser preparados no início do ano. Foi preciso muito trabalho, muita dedicação e a colaboração de muita gente para que tudo acontecesse, e valeu a pena cada segundo.

Não podemos deixar de agradecer a todos que colaboraram para que a 3a. Semana Literária acontecesse:

Ao estabelecimento Fernando Maluhy, representado na pessoa do Sr. Fernando, que colaborou para que pudéssemos fazer um porta-livros para presentear nossos convidados.
À D. Vani, que carinhosa e habilidosamente costurou os porta-livros. Ficaram lindos!
Ao Paio Birolini, que gentilmente cuidou de toda a parte gráfica: convites, programação, certificados...Um trabalho magnífico!
À minha querida e amada irmã, cujo apoio foi indispensável e valioso!
À Secretaria Municipal de Educação (DOT-Salas e Espaços de Leitura), representada pelas queridas Fátima, Ivone e Silvana, pelo apoio de sempre!
Ao Prof. Edson e ao Prof. Ricardo, da equipe de DOT da DRE Campo Limpo, por prestigiarem nosso trabalho.
À Diretora Joelma, que deu todo o apoio necessário para que este sonho se concretizasse.
A todos os funcionários da EMEF Profa. Maria Berenice dos Santos que se envolveram e trabalharam para que tudo saísse da melhor maneira possível.
Aos professores, que mesmo com toda a bagunça da reforma, foram meus parceiros no trabalho durante todo o ano e prepararam um belíssimo Sarau!
Ao Sr. Anilson e ao Sr. Ivânio que nos ajudaram com o transporte dos nossos convidados. Foram muito elogiados!
Aos queridos autores, ilustradores e contadores de história, mais uma vez, nosso muito obrigado e nossa admiração eterna!
Aos nossos alunos, por quem vale a pena cada dia de trabalho e esforço dedicado!

domingo, 25 de setembro de 2011

23/09 - Encontro para os pais - com Dr. Dario Birolini

No dia 23/09, encerramos a programação da 3a. Semana Literária com um encontro destinado aos pais e comunidade.
Convidamos para esse encontro o Dr. Dario Birolini, que é Professor Emérito da Faculdade de Medicina da USP e autor de inúmeros livros médicos sobre vários assuntos como prevenção de acidentes e atendimento de urgência.
Dario iniciou a conversa com os pais fazendo uma apresentação de uma análise crítica da prática médica nos dias atuais.


Pudemos observar algumas mudanças que vem ocorrendo na prática da medicina ao longo dos anos devido ao impacto do crescimento da população de idosos na demanda por assistência à saúde, às informações muitas vezes distorcidas veiculadas pela mídia, aos interesses da indústria farmacêutica, à quebra da relação médico/paciente, a atendimentos superficiais e à solicitações excessivas de exames laboratoriais em detrimento de um atento exame clínico.
Atualmente é investida uma grande quantidade de recursos para prolongar a vida do paciente. A morte é vista como um fracasso, é algo inaceitável e espera-se que o médico faça de tudo para prolongar ao máximo a permanência do paciente nesta vida. Vida? O que acontece na realidade é que se confunde prolongamento da vida com prolongamento do sofrimento.
Além disso, muitas das "doenças" de hoje são, na realidade, consequências de maus hábitos de vida, tais como: alimentação errada, vida sedentária, tabagismo, uso de álcool, vida profissional desgastante, uso de medicamentos sem prescrição médica, entre outros. E não é tomando remédio que vamos tratar dessas doenças, mas sim mudando nossa rotina, adquirindo hábitos saudáveis e cuidando daquilo que é extremamente importante para cada um de nós: nossa saúde! Se cuidarmos da saúde, raramente precisaremos cuidar das doenças.
Ao longo do tempo houve também uma mudança na relação médico/paciente e hoje o médico é visto mais como um provedor de serviços de saúde e o paciente como um usuário e/ou consumidor dos Sistemas de Saúde. Os pacientes já chegam ao médico dizendo quais exames ele deve solicitar e que remédios ele deve prescrever, pois antes da consulta com o médico, já consultou o Dr. Google, os vizinhos, as informações divulgadas pela mídia.
Dr. Dario destacou a importância de termos um médico que nos acompanhe em vez de nos consultarmos cada vez com um profissional ou de termos vários profissionais cuidando de nossa saúde ou ainda de recorrermos a um pronto-socorro. Obviamente sabemos que para quem depende do sistema público de saúde isso é um pouco complicado, mas como bem pontuou o Dr. Dario é importante conversarmos com o médico que nos atende no posto e tentarmos criar um vínculo com ele ou com a equipe para que possamos ser acompanhados.


Também é muito comum atualmente a solicitação de muitos exames de laboratório (muitas vezes sem necessidade) em detrimento de um bom exame clínico. As consequências disso são desde o efeito que podemos sofrer pela realização do próprio exame: a exposição à radiação, por exemplo, que pode provocar câncer até o uso de medicamentos por "achados" de exames, muitas vezes irrelevantes.
Dr. Dario deu uma recomendação extremamente importante: não utilizar medicamentos sem recomendação médica, o uso deve ser feito quando extremamente necessário, pois todo tipo de medicamento tem efeitos colaterais. Tomar remédio sem orientação e acompanhamento também pode mascarar sintomas e dificultar o diagnóstico da doença. Além das interações medicamentasosas que vão gerar outros sintomas, fazendo com que o paciente entre num círculo vicioso. Nos sites a seguir, que estão em inglês, é possível consultar os efeitos colaterais e as interações dos medicamentos: www.drugs.com e www.medscape.com
Ao final da apresentação, os presentes puderam tirar suas dúvidas com o Dr. Dario que atendeu a todos eles com muita atenção e carinho. Somos muito gratos!

Termino este relato com duas citações trazidas por ele:

"...a ciência não consiste apenas em saber o que se deve ou se pode fazer, mas também em saber o que se poderia fazer mas que, talvez, não se deva fazer". (Umberto Eco)

"O futuro depende daquilo que fazemos no presente". (Mahatma Ghandi)

E com uma dica de leitura também dada por ele durante o encontro:


23/09 - Sarau

O Sarau é um dia muito especial da Semana Literária, no qual os alunos são protagonistas. Este ano ele foi feito no último dia da Semana Literária, 23/09, tanto no período da manhã quanto no período da tarde.
Vou colocar aqui a programação e algumas fotos. Foi simplesmente bárbaro! Pudemos ter a certeza de que as sementes que plantamos estão brotando e crescendo, e é de arrepiar poder sentir o amor pela leitura que nossos alunos também já desenvolveram! Foi um dia de grande alegria!



Programação - Manhã

Alunos do 4°B - Teatro:
O macaco e a velha, adaptado do reconto feito por Ilan Brenman no livro As narrativas preferidas de um contador de histórias.


Alunos do 3°A - Poemas:
Meu amigo livro, autoria própria - Pâmela, Gabriel Silva, Thaís, Natália e Vítor - 3° ano A
Ora Bolas, de Lalau e Laurabeatriz - João Felipe.
Bicho Futebol Clube, de Lalau e Laurabeatriz - Geovana, Gabriel Nascimento e Maria Eduarda.
Bronca de mãe, de Lalau e Laurabeatriz - Gabriel Vicente.
Piratas, de Lalau e Laurabeatriz - Igor.


Alunos do 3°B - Poemas:
Peixinho, de Lalau e Laurabeatriz - Felipe.
Plin Plin, de Lalau e Laurabeatriz - Laura.
Mar, de Lalau e Laurabeatriz - Kelly.
Paraíso, de Lalau e Laurabeatriz - Kemilly.
Bem-te-vi, de Lalau e Laurabeatriz - Luciana.
Livro, de Wanderley (pai da aluna) - Isabela.
As borboletas, de Vinicius de Moraes - todos os alunos.

Alunos do 4°A - Poemas:
Professora, preciso falar-te, texto coletivo da turma - Andressa.
Poema de fim de ano - Aline, Beatriz Mochnacz, Maria Tamires.
A abelha - Beatriz Mochnacz.
Parlenda: Hoje é domingo, do livro Jogo da Parlenda de Heloisa Prieto - Midian.



Alunos do 4°C:
Contação de história: O fantástico mistério de Feiurinha, de Pedro Bandeira - Camila Brito.
Jograu: O Pássaro Lapão, de Pedro Bandeira - todos os alunos.


Alunos do 4°D - Poemas:
O relógio, de Vinicius de Moraes - Priscila.
O pato tira retrato, de Mário Quintana - Ágata.
Viajar pela leitura, de Clarice Pacheco - Geovana.
Homenagem à professora - Letícia, Amanda, Rômulo, Tiago.
Aos meus queridos professores - Rafaela.


Alunos do 4°E:
Poema de cordel: Maria Júlia, Vitória, Mariana, Jonathan, João Elias e Caio.


Programação - Tarde:

Alunos do 1°A:
Quadrinhas
Trava-línguas
Dança: Abre a roda Tindolelê


Alunos do 1°B:
Parlendas
Quadrinhas

Alunos do 1°C:
Parlendas
Trava-línguas
Música: Tumbalacatumba

Alunos do 3°C:
Leitura dramatizada da fábula A lebre e a tartaruga, de Jean de La Fontaine - Natália, Daniele, Ana Júlia.
Poema: A tempestade - Larissa e Pedro Augusto.


Alunos do 3°D:
Dramatização: É índio ou não é índio?, adaptado do livro Histórias de Índio, de Daniel Munduruku - todos os alunos.

Alunos do 3°E:
Parlenda: Hoje é domingo, do livro Jogo da Parlenda de Heloisa Prieto - Danily e Daniele.

Poema: Gratidão - alunos dos 3°C/D/E

Parabéns a todos os nossos alunos!!!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

22/09 - Espetáculo "Tudobolô" com Chico dos Bonecos

Chico apresentou para as turmas do 1° ano o Espetáculo "Tudobolô". Nem preciso dizer quantos sorrisos e quantos olhinhos brilhando eu vi porque foram todos, inclusive das professoras, dos funcionários e o meu, é claro.
Chico começou apresentando um brinquedo invisível, um brinquedo que adoro... quer saber qual é? Uma história. Você pode conhecer a história contada pelo Chico no livro: Muitos dedos enredos...um rio de palavras deságua num mar de brinquedos.
Em seguida, conhecemos a escada de maracá, um brinquedo feito com caixas de fósforo ou outras caixas e super divertido. Você pode aprender a fazê-lo seguindo os passos disponíveis no site da Editora Peirópolis, é só clicar aqui.


Depois Chico nos apresentou sua coleção de diabolôs ou jabolôs. Nossa... a habilidade do Chico com os diabolôs é incrível! Nossos olhares acompanhavam todos os movimentos com admiração. Tinha até diabolôs musicais, que ao serem girados produziam som através de orifícios feitos em sua estrutura. E olhando o Chico deu uma vontade de brincar, não deu? E o melhor é que podemos fazer isso quando quisermos, pois dá para fazer diabolô até de garrafa pet.


E olha só a turma ajudando o Chico a dizer as palavras mágicas para o diabolô funcionar: Alacazan, alacazano, pé de pato, pé de pano...


Assistimos à apresentação "Entreatos", uma apresentação que não dá nem para descrever aqui de tão singela, graciosa e bela, só assistindo mesmo para entender do que eu estou falando.


E não parou por aí, assistimos a um teatro de sombras e brincamos com o corrupio.


Tudo isso, entremeado por músicas que Chico vai cantarolando.
Agradeço mais uma vez ao Chico por esse momento do qual saímos encantados, com ele aprendemos que brincar é algo precioso de que podemos desfrutar sempre.

Termino com uma quadrinha escrita para ele pelos alunos do 1° ano:

Brincar, pular, cantar.
Sorrir, se divertir...
Que bom que você
veio aqui!


22/09 - Encontro com Fabio Schunck

A turma do 4°C teve, no dia 22, um encontro com Fabio Schunck, que é biólogo, fotográfo e escritor da revista Viverde Natureza, onde escreve matérias sobre meio ambiente e conservação: uma relacionada a regiões do Brasil e outra relacionada às aves.
Contou-nos que sempre gostou de natureza e estudou biologia, se especializando no estudo de aves. Desde que se formou trabalha estudando as aves de vários lugares do Brasil.
Ele montou uma apresentação com fotos para nos contar um pouco sobre seu trabalho e do que já viu por aí em suas viagens de pesquisa pelo Brasil.


Começamos vendo imagens do Pantanal, região com muita água, muitos rios e que tem muitos animais. Um deles é a Ema, que bota os ovos e vai embora. Quem fica chocando e cuida dos filhotes é o macho. Geralmente nascem de 15 a 20 filhotes em cada ninhada.
A Mata Atlântica é um tipo de vegetação que tem em lugares próximos de onde estamos como, por exemplo, no Parque Guarapiranga e no Parque Ibirapuera. É uma floresta muito fechada, com muitas plantas, são as matas mais ricas que tem no Brasil. Mas na Mata Atlântica também tem campos, formados por uma vegetação baixa, como a que podemos observar na Serra do Mar.
As matas ciliares são aquelas que ficam na beira dos rios e os protegem de todos os problemas. É muito importante protegê-las para preservar os rios e os animais que vivem nessas regiões.
Em Fernando de Noronha podemos observar muitas tartarugas e golfinhos rotadores, que pulam da água, giram e caem na água de novo. Parece que foram treinados, mas é o comportamento natural deles.
A Amazônia tem muita mata e muitos rios também. O relevo é muito plano, não tem muitas montanhas, portanto o pôr-do-sol é muito bonito, porque é possível observarmos o sol bem baixinho. É uma região que tem temperaturas muito altas durante o dia, cerca de 40°C e que à noite caem para 10°C. Tem árvores muito grandes, como as castanheiras, que produzem a castanha-do-pará. Elas chegam a medir 60m de altura e às vezes são necessárias 10 a 15 pessoas para abraçar o tronco de uma delas. Está ameaçada de extinção devido à extração de sua madeira para confecção de móveis. Infelizmente, é muito difícil encontrá-la.
Conhecemos o Batuiruçu ou Maçarico, ave migratória que vive no Canadá e quando faz muito frio lá elas viajam 14 mil quilômetros e vêm para a Represa de Guarapiranga, onde ficam durante algumas semanas para descansar e se alimentar, antes de continuarem a viagem para o sul. Quado começa a esquentar no Canadá elas voltam para se reproduzir.
Outra ave belíssima é a Maria-leque, que vive na mata atlântica em São Paulo. Esta ave não consegue sobreviver em matas que estão sendo destruídas, ela precisa que a mata esteja muito bem preservada, o que como sabemos, está cada vez mais difícil. Espero que consigamos cuidar das matas para que essa linda espécie continue existindo.

Maria-leque. Foto: fabio Schunck

Vimos algumas aves muito comuns na represa de Guarapiranga como o Irerê, que voa durante a noite e tem este nome devido ao seu canto; o Jaçanã, que num primeiro olhar é uma ave preta e marrom, mas quando voa podemos observar sua asa de cor amarelada. Tem um pé enorme para poder andar em cima das plantas aquáticas e o Quero-quero, uma ave barulhenta, que tem dois espinhos na ponta da asa e costuma dar voos rasantes quando se sente ameaçada ou para defender seus filhotes.

Jaçanã - Fotos: Fabio Schunck

O Periquito verde ou maritaca também é muito comum nas cidades. São aves que podemos ver nos fios ou nos postes e que gritam bastante.
O Tucano é uma ave do interior do Brasil, do cerrado, mas estão aparecendo também na cidade. Não se sabe se essas aparições são porque algumas pessoas capturam ilegalmente os filhotes para ter em casa e depois soltam ou se é por causa do desmatamento. Eles comem frutas muito pequenas e alimentam seus filhotes com filhotes de outros pássaros que pegam nos ninhos, matam e amassam com o bico.
O Pardal, outra ave extremamente comum nas cidades, não é uma ave brasileira, é da Europa. Quando os portugueses vieram para cá, eles a trouxeram para criar e lembrar de sua terra. Hoje tem pardal no Brasil inteiro. Eles só vivem onde tem cidades e comem o lixo do chão. Se a cidade for muito limpa, não tem pardal.
Além das aves aprendemos coisas muito interessantes sobre outros animais.
O peixe-boi, por exemplo, apesar do nome é um mamífero. Alguns são marinhos e outros são de água doce, vivem na Amazônia. O peixe-boi marinho está ameaçado, restam muito poucos. As pessoas o matavam para comer a carne e usar a gordura para acender lamparina. O peixe-boi da Amazônia é um pouco mais abundante. Acredita-se que os navegadores que chegaram às Américas tinham alucinações, por terem passado muitos dias viajando. Quando chegavam nessas regiões e viam esses peixes enormes achavam que eram mulheres lindas, por isso que a sereia tem o rabo naquele formato, é uma referência ao peixe-boi.

Peixe-boi - Foto: Fabio Schunck

A sucuri, chega a medir 12 m de comprimento, não tem veneno e come capivara e outros animais pequenos. Ela dá o bote no animal, se enrola nele e aperta muito. O animal morre porque ela quebra todos os seus ossos. Depois ela desloca a mandíbula, engole o animal inteiro, entra num buraco e fica meses lá digerindo.
Vimos a imagem de um sapo venenoso e aprendemos que animais muito coloridos na natureza são um sinal de alerta, pois cores fortes indicam que são venenosos.
A imagem a seguir é de um sapo de chão de floresta ou sapo folha, que mede menos de 1 cm.

Foto: Fabio Schunck

O Mono-carvoeiro ou Muriqui é um macaco que tem a cara escura e tem esse nome porque lembra as pessoas que trabalham nas carvoarias. Mede cerca de 1,40m, sendo o maior macaco das Américas.
Os jacarés quase desapareceram por causa da caça predatória para a confecção de bolsas e sapatos com sua pele. Alimentam-se praticamente só de peixe, sendo um dos poucos animais que comem piranha.
Por fim, vimos algumas espécies de plantas como cactos, fungos, orquídeas e bromélias. Fabio nos orientou a não comprar orquídeas na rua, pois geralmente são tiradas da natureza, apenas as vendidas em lojas são cultivadas.
A bromélia é uma planta com muitas folhas, que formam uma bacia. Existe todo um ecossistema dentro dela: insetos colocam seus ovos, animais vão beber água e muitos anfíbios vivem lá, como o sapo de bromélia. Por isso, tem uma importância muito grande na natureza.
Além de aprendermos muitas coisas sobre a fauna e a flora brasileiras neste encontro, aprendemos também a importância de cuidarmos da natureza, para podermos continuar observando coisas tão belas como as que vimos hoje.

Muito obrigada, Fabio, por compartilhar suas experiências e vivências conosco!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

21/09 - Encontro com Maria Amália Camargo

A turma do 1°A tiveram um encontro hoje com a escritora Maria Amália Camargo.
Ela contou para os alunos a história do livro Romeu suspira, Julieta espirra. E foi muito divertido ouvir a leitura com as paradas que Maria Amália instigando as interações das crianças, que fizeram muitos comentários e ficaram bem envolvidos com a história.
Junto com o Romeu e a Julieta eles passearam pela China, Xique-Xique, Japão, Lapônia, Conceição do Ibitipoca e conheceram o significado de várias expressões que utilizamos por aí. Se você quiser fazer este passeio também, não deixe de ler este livro!


Depois contou um trecho do seu novo livro Abílio Basílio e seu fusqueta, e parou a leitura antes do final da história. Depois iremos descobrir o que aconteceu lendo o restante aqui na Sala de Leitura. Estamos super curiosos!!!



Maria Amália respondeu às perguntas dos alunos sobre quanto tempo demora para fazer um livro, se é difícil escrever, como são feitas as páginas de um livro, quem fez os desenhos, entre outras.
Para encerrar ela propôs que desenhassem algo que gostaram na história Romeu suspira, Julieta espirra. E saiu cada desenho lindo!


Agradeço, mais uma vez, a Maria Amália por ter participado da nossa 3a. Semana Literária!

21/09 - Encontro dos professores com Ilan Brenman

Ilan começou nos contando uma história das Ilhas Canárias, que ouviu em 1999 do contador de histórias e escritor Ernesto Abad. Esta história está recontada no livro As narrativas preferidas de um contador de histórias, do Ilan e chama-se O lenhador e a criação das histórias.
Uma história linda, que nos mostra o poder das narrativas. Ilan, comentando a história, disse que literatura é o lado oposto da ignorância, da violência, ela combate a sombra e a escuridão.


Depois assistimos a um vídeo muito interessante que Ilan montou a partir da seleção de trechos, relacionados com leitura, dos seguintes filmes: Shrek, O Senhor dos Anéis, Três solteirões e um bebê, Kolya, Matilda, Cinzas de Ângela, Hurricane, Minha vida de cachorro, Uma lição de vida e Peixe Grande e suas histórias maravilhosas.
Passamos para o momento das perguntas. A Profa. Sônia comentou, fazendo referência ao vídeo, que as histórias alimentam nosso interior, mexem com nossas emoções, acalmam, nos transportam para um mundo mágico.
Ilan complementou comentando que muitas vezes as escolas não exploram esse potencial que as histórias têm, fazendo um uso equivocado delas, associando-as ao ensino de um conteúdo. Para isto, existe o livro paradidático, e não a literatura, que é um outro caminho.


Também conversamos sobre a preocupação atual de que as histórias sejam politicamente corretas, o que não concordamos. Ler histórias que tenham cenas consideradas violentas não nos tornam violentos, ao contrário, elas azem com que a violência desapareça. A violência existente em nosso país está ligada a outros fatores que nada tem a ver com a literatura.
Ilan também comentou a importância do professor ler para os alunos, e que não há a necessidade de contar histórias caso o professor não se sinta à vontade para isso. Ler as histórias no próprio livro já vai fazer a ponte entre a palavra e o objeto, instigando o aluno a estabelecer esse contato diretamente. E se o professor quiser também contar histórias, será algo a mais nesse processo.
A Profa. Adriana comentou de como ficou emocionada, mesmo sendo adulta, de ganhar um livro, do qual tinha ouvido a leitura no início de uma formação que realizou, no último dia dos encontros.
Também conversamos a respeito da relação entre a literatura e as tecnologias. A criança ao estar em contato com o Ipad, por exemplo, procura movimento, barulho, que é muito diferente da relação que estabelece com o livro, onde ela própria fará o movimento de imaginar os sons e as imagens. No Ipad a criança não está fazendo uma leitura literária.
Ilan também apresentou alguns de seus livros para os professores, entre eles Telefone sem fio, que é bárbaro!


O encantamento com que saímos do encontro entre Ilan e os alunos foi prolongado neste encontro. Obrigada, Ilan!


21/09 - Encontro com Ilan Brenman

Começamos a manhã de hoje muito, mas muito bem, num encontro da turma do 4°B com o escritor Ilan Brenman.
Vai ser muito difícil fazer este relato, pois não é possível compartilhar, apenas por meio das palavras, o quanto este encontro foi especial.
Ilan começou contando uma história chamada O segredo do rei. É simplesmente uma delícia ouvi-lo contando histórias! Seu jeito de contar nos envolve de tal forma, que nos sentimos transportados para o lugar onde a história está acontecendo.
Os alunos já tinham lido vários livros dele, entre eles O Livro da Com-fusão e O Livro da Com-fusão - Brasil e ele nos apresentou o terceiro desta série: O livro da Com-fusão - Contos de Fadas. Os alunos interagiram tentando antecipar no que resultava cada fusão de dois personagens diferentes.


Depois conhecemos também a história de dois outros livros que ainda não conhecíamos: Papai é meu! e Mãenhê! Leituras que indicamos a você!


Passamos para as perguntas dos alunos. Diria que esse momento foi precioso! Vou tentar sintetizá-lo nas próximas linhas:

Ilan é escritor desde 1997, portanto há 14 anos e tem mais de 40 livros publicados.
O Pó do Crescimento foi seu primeiro livro. Agora, cada uma destas histórias está virando um livro, numa nova publicação.


Contou para os alunos de onde vieram as ideias das histórias que publicou. Para Ilan, as histórias surgem a partir de três caminhos: de fatos do dia-a-dia, relacionados a sua vida, de ideias que surge na cabeça e não tem a ver com algo cotidiano e do trabalho de pesquisa e reconto. No trabalho de escrita das "14 Pérolas...", por exemplo, Ilan lê cem histórias daquela região ou tradição e seleciona as 14 melhores para recontar no livro.
Escrever foi uma forma que Ilan encontrou de compartilhar as histórias que gosta com muitas pessoas de diferentes lugares, ampliando o alcance do que faz ao contar histórias oralmente.
A primeira vez que contou uma história foi aos 18 anos para três crianças que lhe pediram, numa escola, e a partir daí não parou mais. Quando criança Ilan ficava horas brincando sozinho e contando histórias para ele mesmo e isso o preparou para mais tarde contá-las a outras pessoas.
Mais tarde, ele começou a registrar essas histórias num caderno e assim começou a surgir o Ilan escritor. Sua relação com o livro está ligada aos seus pais, Ilan teve em sua infância muito contato com os livros através deles. Mas a iniciativa de se tornar escritor foi dele mesmo, não houve alguém que o incentivou a fazê-lo.
Ainda hoje Ilan é um excelente leitor, e sempre que sente que estão faltando ideias para continuar escrevendo, pára de escrever e vai se alimentar através de leituras. Pelo que nos contou, ele é um leitor voraz! Segundo Ilan, e nós concordamos, a leitura é uma coisa fantástica!
Os alunos mostraram para o ele O livro fedorento das princesas, com as histórias produzidas por eles a partir de ideias que tiveram após a leitura do livro Até as princesas soltam pum. E fizeram sugestões de temas e ideias que acham interessantes para o Ilan criar histórias.


Uma aluna também perguntou se tinha alguma história que Ilan criou e que ficou tão apegado a ela que não quis publicar. Essa pergunta foi bem interessante e ele nos contou que sim, que tem uma história que gosta muito e que até agora não quis publicá-la, provavelmente devido a uma ligação de apego que tem com ela.
Além dos livros para crianças, ele tem um livro destinado aos adolescentes chamado Hermes, o motoboy e dois destinados ao público adulto que são sua dissertação de mestrado e tese de doutorado que foram transformadas em livro.
Ilan nos contou ainda que gosta de trabalhar em parceria com os ilustradores, acompanhando e participando de todo o processo. Ele tem a preocupação de que o livro chegue às nossas mãos com a melhor qualidade possivel.
Sua família o ajuda a analisar criticamente aquilo que produz, tanto sua esposa quanto suas duas filhas que têm 4 e 7 anos. As pequenas já sabem o que é bom e o que não é, e como disse o Márcio são as juradas do trabalho do Ilan. Para ele as opiniões delas são importantíssimas e indispensáveis.

Tenho certeza de que o encantamento deste encontro ficará para sempre em nossas memórias. Nosso muito obrigado, Ilan!

20/09 - Encontro com Simone Lopes

Simone Lopes é Professora Orientadora de Sala de Leitura como eu, na EMEF Pracinhas da FEB e trabalhou por muitos anos aqui em nossa escola.
E nós ficamos muito felizes de ter sua presença conosco novamente. Simone é uma profissional muito competente e muito divertida!


Ela veio nos contar uma história muito bacana, que as salas de leitura receberam recentemente no acervo complementar, chamada A vaca que botou um ovo, de Andy Cutbill.


Para contá-la Simone trouxe os personagens da história que confeccionou com batatas e algodão. As batatas eram as vacas e as bolinhas de algodão, as galinhas.


As crianças adoraram, ficaram entretidas e já querem pegar o livro para ler!
Depois os alunos também puderam fazer perguntas e Simone finalizou com uma outra história muito interessante: da filha da Chapeuzinho Vermelho. Você sabia que ela teve uma filha? Nós não sabíamos, ficamos sabendo neste encontro.

Obrigada, Simone!!! É sempre um prazer tê-la conosco!

20/09 - Encontro com Cilene Trindade

Cilene é professora na EMEI Salomão Jorge e na EMEF Pracinhas da FEB, nossa vizinha, onde atuou por muitos anos como Professora de Sala de Leitura (POSL). Além de ser uma ótima professora e de contar histórias muito bem, Cilene me ajudou muito no meu início como POSL, em 2009, me dando dicas preciosas.
Neste dia, Cilene veio contar histórias para a turma do 1°B.


Começamos ouvindo uma duas histórias narradas utilizando os dedos e que os alunos já gravaram na memória para recontar para os outros colegas e em casa.


Depois ouvimos outras quatro histórias: O príncipe sapo, dos Irmãos Grimm; O sanduíche da Maricota, de Avelino Guedes; Com prazer e alegria, da Ana Maria Machado e O galinho apressado, da Tatiana Belinky. Não vou contá-las aqui, pois você pode lê-las nos livros. Como a Cilene nos emprestou os livros por um tempo, também aproveitarei para apresentá-los para as outras turmas do 1o. ano e se eu contar aqui, perde a graça...


No final, a turma também fez perguntas daquilo que gostariam de saber sobre a vida e o trabalho da Cilene. Foi um encontro delicioso!

Obrigada, Cilene, pelo encontro e pelo carinho!


20/09 - Encontro com Gilles Eduar

Gilles veio para uma conversa com a turma do 3°E. Ele é escritor, ilustrador e músico e em poucos minutos os alunos já estavam super entretidos, ouvindo o contar sobre seu trabalho.
Ele nos contou que foi trabalhando numa livraria para crianças na França que começou a pensar em produzir livros.


Começou a estudar música com 16 anos e depois começou a tocar profissionalmente.
Enquanto nos apresentava alguns de seus livros, Gilles foi nos contando sobre o processo de criação tanto das ideias do texto como dos desenhos.


Nesse momento conhecemos mais detalhadamente dois de seus livros: Espetáculo de Números e As asas do Crocodilo.


Gilles nos mostrou um caderno que utiliza para registrar suas ideias e criar suas histórias e ilustrações. Nesse caderno ele já vai criando o texto e a ilustração. Ele incentivou os alunos a fazerem isso: pegarem um caderno e começarem a criar e registrar suas histórias. Muito bacana essa dica!



Na imagem abaixo ele estava nos mostrando um dos textos e desenhos do seu caderno que, posteriormente, se transformaram numa das páginas do livro As asas do crocodilo. Foi muito interessante poder observar parte desse processo de criação: um primeiro registro da ideia e a ideia concretizada no livro pronto. E mesmo esse primeiro registro não é feito de qualquer modo, é feito com dedicação e paciência, já dando uma ideia muito clara de como ficará no livro.




A conversa sobre desenho também foi muito boa. Ele nos falou que a cor é uma coisa muito importante, é o que dá a alegria do desenho e que desenhar exige paciência. Cada um de nós tem seu próprio traço e não há desenho igual ao outro.



Os alunos produziram alguns desenhos ao longo da conversa, e Gilles foi observando, em conjunto com a turma, os desenhos de cada um e dando dicas do que poderia ser acrescentado, alterado, complementado para aprimorar cada desenho. Foram ótimas dicas! Imagino que a turma vai aproveitar bastante e que sairão desenhos ainda mais supimpas por lá!



Obrigada, Gilles! Foi um encontro muito enriquecedor!