Fábio começou o encontro desenhando um lobisomem para a turma do 4°D. E enquanto ele desenhava conversaram sobre O Livro do Lobisomem, escrito e ilustrado pelo Fábio. Se você não conhece esse livro, leia, porque é muito bom! Garanto que você vai descobrir muitas coisas que não sabe sobre os mistérios do lobisomem.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4dYuALWryo_ieBN0ONAgBInDhBWmnFjzjfttW-a2FvPrItbo3Qk4soMgBWCjpO0a6xrBxp3LlX0fdzMlGGhuT0sF4sw7jhs113GPrj93tkTz2yivLTOiyxx-nvc3dPWA7uHWCMp510tU/s400/2011_09_SEMANA_LITERARIA+010.jpg)
Depois, Fábio perguntou aos alunos se sabiam para que serve a ilustração? Ao que alguns responderam: para o livro ficar mais bonito, mais engraçado, para a gente entender mais fácil, para mostrar o que está acontecendo.
Ele apresentou-nos um de seus livros Ser humano é... de um jeito muito interessante. Foi mostrando as imagens e fazendo perguntas, mediando nossa relação com as ilustrações e nos fazendo observar mais atentamente e pensar a respeito do que estávamos vendo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNwzlopvuN-ExSNxi2Cb4f9HLWlLk7D-dtdSAxaZuV1UrDozVRcRgs_5PrAdKW8YXhNodSMmEBeA5j1OB-XxLwPPKjFddsaJv9xBuxYxHbisQbeNrUipJ1UVCv7sHQq-7Sdj-8VhjIQ50/s400/ser_humano_%25C3%25A9.jpg)
Num primeiro momento, observamos que a história pode ser contada apenas por meio das ilustrações.
Fábio ressaltou que as ilustrações também tem uma função, além das citadas pelos alunos que é contar a história. A ilustração deve dizer algo mais que o texto, pois se for para dizer a mesma coisa, o desenho é desnecessário. A ilustração complementa e acrescenta coisas ao texto, ajuda a construir a mensagem da história.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNn0FDhLmJHNQii6m9k1BocJ7W971giGGgOfGCv-tnjjgRL-0KFV16D8GiG6irklOGRaQRk8759-XXFmsP9Ttkfj6n2GPY31Ku5u2EWNx2Lz4nwQMSAcX8rZ8jPZA_2TAMlRj2Q7X5QAQ/s400/2011_09_SEMANA_LITERARIA+016.jpg)
Ao observar imagens, Fábio nos deu a dica de que a primeira coisa é não ter medo delas, nem sempre precisamos entendê-las, podemos apenas olhar para elas e sentir algo. Nesse nosso contato com a imagem devemos pensar sobre elas, decifrá-las, desafiá-las e nos deixar ser desafiados por elas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqZUiFwqQg0oVAqGuEvMRxI0N4wTrL5yF5UgagLnle_ZkER5FI8AWfebHYa4-CYcA4qQQWXKlvKjvaVZdtf-LqleSNsmRI1yQKqXWhjbeoq_KgfSNdbEZPbm4a8iwmKQii3_A2XSSiE6E/s400/2011_09_SEMANA_LITERARIA+017.jpg)
Quando pensamos em algumas coisa, o que vem na nossa cabeça é, em geral, uma imagem e não uma palavra. Cada um de nós pensa de um jeito, de acordo com nossas referências e vivências. Somos diferentes e quando desenhamos, nosso desenho nunca vai ser igual ao de outra pessoa, pois cada um tem seu jeito de desenhar.
Fazer arte nada mais é do que pegar a imagem que se formou dentro da cabeça e colocar para fora. O artista considera que teve sucesso quando ele consegue concretizar a obra dele e quando aquilo corresponde ao que estava dentro da cabeça dele. E o mesmo acontece com a arte de escrever. Escritor e ilustrador são parceiros no trabalho de produção da história.
A imagem usa cores e formas para nos contar as coisas. Usamos desenho para expressar muitas coisas ou para explicá-las. Quando vamos explicar um caminho para alguém, por exemplo, fazemos um desenho (mapa).
Por fim, Fábio respondeu algumas perguntas dos alunos sobre os livros que escreveu, os que ilustrou, o que gosta de ler, alguns ilustradores que foram suas referências, e contou como foi ilustrar A incrível fábrica de xixi, cocô e pum, da Fátima Mesquita e A mulher que falava pára-choquês, de Marcelo Duarte.
Agradeço mais uma vez, ao Fábio, pela manhã enriquecedora e divertidíssima que nos proporcionou!
Nenhum comentário:
Postar um comentário